Título: Atlantis
Título original: Atlantis
Autor: David Gibbins
País: Canadá
Ano: 2005
Editora: Planeta
Tradutor: Lea P. Zylberlicht
Páginas: 438
Sinopse: Neste romance carregado de dados reais e atualizados sobre um dos maiores mistérios da humanidade, o experiente arqueólogo Jack Howard depara-se com pistas que podem levar à cidade perdida, mencionada ainda na Antiguidade pelo filósofo grego Platão, e que representa a utopia do ideal de sociedade, de harmonia e de fartura. Durante milhares de anos, pesquisadores vêm tentando encontrar Atlântida. Um dia o arqueólogo marinho Jack Howard e sua equipe tiveram sorte. Enquanto mergulhavam em busca de um naufrágio do tempo de Homero, encontraram ruínas submersas que pareciam ser de Atlântida. Mas a informação vazou e um grupo de terroristas e mercenários fica sabendo que os segredos da Atlântida estavam prestes a ser revelados. Repentinamente, Jack e sua equipe se vêem envolvidos em um jogo de vida e morte.
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”O DSRV se acopla diretamente à escotilha de fuga exterior”, replicou Costas. “No Akula I modificado, a escotilha é colocada dois metros para dentro do casco, criando uma câmara exterior adicional que atua como uma medida de segurança para o resgate da população. Com a nossa própria escotilha fechada podemos acoplar com o casco, abrir a escotilha da carcaça, bombear o compartimento externo até secá-lo e com um braço robótico abrir a escotilha de fuga situada dois metros abaixo. Depois usaremos o sistema sensor externo do DSRV para testar o ambiente interior sem que, na verdade, tenhamos de nos expor a ele.”
Avaliação:
Azarados são os livros que recebem depoimentos elogiosos comparando-os aos do Dan Brown. Mais azarados ainda são aqueles que, além de colocar tais depoimentos na contracapa, ainda colocam, na capa, a promessa de revelar um dos maiores mistérios mais misteriosos secretíssimos da humanidade.
Bom, pela quantidade de “livrinhos vermelhos” na avaliação e pela forma como eu comecei este comentário, vocês já devem ter entendido que realmente não gostei do livro, e vou contar para vocês direitinho por que eu fiquei tão decepcionada. Mas também espero que exista uma santa alma que tenha lido e gostado, para me explicar o que foi que eu não entendi. Sim, porque eu acredito do fundo do meu coração que, quando eu não gostei de um livro, é porque eu simplesmente não tive a capacidade de entendê-lo. =/
Minha primeira pequena decepção foi logo antes de começar a história, após os agradecimentos do autor: numa pequena nota, ele faz questão de lembrar o leitor de que se trata de uma obra de ficção, e que alguns nomes, locais e ocorrências são fantasiosos e não devem ser interpretados como reais.
Ou seja, aquela esperança do “pode ser verdade” da contracapa já caiu por terra, juntamente com o “efeito Dan Brown” atrelado a revelações-que-o-mundo-precisa-saber.
E foi assim, sob influência das palavras do próprio autor, que eu comecei a ler o livro com uma pequena carga de decepção no sangue.
A história em si começa com duas descobertas arqueológicas em diferentes locais do mundo: no Egito e nos arredores da ilha de Creta. Ao terem suas informações cruzadas e comparadas, estas descobertas acabam por trazer algumas pistas de que a cidade perdida de Atlântida possa realmente ter existido, além de indicar a sua provável localização.
Entretanto, a exploração dessa possível Atlântida será ameaçada por perigosos terroristas sedentos pelas riquezas e tesouros que essa civilização podia ter produzido.
Infelizmente, a forma efetiva como a história foi contada me fez parecer que Atlântida não era exatamente o objetivo do livro. Havia um incômodo excesso de informações técnicas sobre embarcações, equipamentos e armas, além de descrições bastante enfadonhas sobre cada curva e cada rocha encontradas em labirintos de cavernas onde, no fundo, as paredes parecem ser todas iguais. Eu arriscaria dizer que estas informações e descrições imperaram em 80% do livro.
Desta forma, eu simplesmente não conseguia manter o foco na leitura, perdendo a atenção em centenas de ocasiões, me sentindo praticamente na sala de aula com a professora do Charlie Brown. (É sério!!) Como consequência, a velocidade de leitura também foi prejudicada, o que contribuiu para eu me irritar mais ainda com este livro, rs.
Talvez a pergunta que vocês estejam fazendo é: “Mas se você estava ficando irritada, por que continuou a leitura? Não era melhor desistir e gastar tempo com um livro mais divertido?”
Na verdade, eu confesso que foi por teimosia e por ser às vezes uma otimista incorrigível que eu resolvi que iria até o fim, sempre pensando “Não, Lia, continua lendo. Vai que começa a ficar legal mais pra frente!” Pois é, o fim da história havia chegado, e foi nas 12 últimas paginas, na Notas do Autor, que eu obtive a porção mais significativa de conhecimento que este livro tinha pra me dar.
Enfim, otimista realmente incorrigível que eu continuo sendo, eu ainda prefiro acreditar que o problema está comigo, e que fui eu que não entendi a proposta do livro.
Repito: se alguém o leu e gostou, peço por favor que me explique e corrija o meu entendimento. =)
De qualquer forma, a capa é realmente muito linda!
kkkk
Oi Lindona!
OMG!
Comprei este livro tem um tempinho…
Esta na pilha de leitura…
Também sou uma otimista incorrigivel! –’
Sempre penso que mais pra frente o livro fica bom…
Vou arriscar a leitura, mas se até a página 100 eu ainda ficar perdida, vou desistir, pois o problema vai ser com o livro mesmo! “/
Beijokas de Brigadeiro!
Oi Lia!
A capa do livro é realmente linda! E tenho que te dar os parabéns, pois você é realmente perseverante :) Dificilmente eu consigo terminar a leitura de um livro que eu não esteja gostando :|
Beijos!
Olá!
Eu já sabia que você não tinha gostado do livro pelo twitter ^^, então vim conferir a resenha! … Mas a primeira coisas que realmente para para analisar foi a capa, que é lindíssima por sinal *.*
Infelizmente não li o livro, mas saiba que seus argumentos para justificar sua opinião são ótimos, eu particularmente não gosto de descrições desse tipo.
Eu também não gosto de começar um livro e terminá-lo… não sei… costumo dizer que fazer isso é como “matá-lo” rsrsr … também insisto, mas sei como é ler um livro do qual não nos agradamos muito ^^ e longo ainda, bem pior o.Ô
Acho legal ler resenhas sinceras assim! Gostei!! :)
Até mais!
Olá!
É uma pena que o livro não tenha sido satisfatório. Lembro que há muito tempo vi um folheto deste livro na saraiva com o primeiro capítulo e não cheguei a ler, mas achei a capa muito interessante.
Só que além de você já vi muita gente dizer que não gostou ou até que abandonou, então não é um livro que eu tenha vontade de conhecer! hauha
Beijos!
De cara ao ler as informações sobre o livro lá em cima, ele me chamou a atenção, é um tema que eu acho interessante e pode dar um bom livro.
Mas ao ler a resenha perdi completamente a vontade de ler! xD
Gostei, como alguém citou nos comentários da sinceridade. E gostei ainda mais que vc leu o livro até o fim. Pensei que era o único que lia até um fim um livro mesmo sem estar gostando! =P
Abraço,
O Livreiro Maluco
http://www.livreiromaluco.com/
Realmente essa resenha foi longa e no final também fiquei sem saber qual era tal informação importante. Hehe
Mas serviu para me convencer. Não lerei o livro.
Definitivamente,é muito ruim quando lemos um livro que ao chegar em seu fim,temos a impressão que não o lemos,pois fica a incógnita..Mas,enfim..miga..adorei sua sinceridade!
Bjs!
Zilda Mara
Cachola Literária