Título: O Guia de Sobrevivência a Zumbis – Ataques Registrados
Título original: The Zombie Survival Guide – Recorded Attacks
Autor: Max Brooks
País: EUA
Ano: 2009
Editora: Rocco
Páginas: 142
Sinopse: Começando nas savanas africanas, passando pelas legiões romanas e as viagens do pirata Francis Drake até experimentos soviéticos da época da guerra fria, O guia de sobrevivência a zumbis – Ataques registrados leva o leitor a uma jornada assustadora pela história da humanidade, já que os registros de ataques de mortos-vivos são mais antigos do que os homens imaginam. Com o auxílio do brasileiro Ibraim Roberson e seus desenhos marcantes, detalhistas e cheios de referências, o cultuado autor de O guia de sobrevivência a zumbis e Guerra mundial Z compila uma impressionante lista dos mais conhecidos ataques de zumbis em uma graphic novel sensacional na qual o nonsense é o grande protagonista.
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A “Operação Botão de Cereja”, dirigida pela unidade especial de combate do Japão Imperial, envolveu experimentos em seres humanos durante a Segunda Guerra Mundial para produzir um exército de mortos-vivos.
Avaliação:
Eu conheço muito pouco sobre zumbis. Pelo que eu me lembro, nunca li nenhum livro, não assisto Walking Dead e nunca vi nem joguei nenhum Resident Evil. Talvez toda a minha “filmografia” zumbítica esteja resumida a Meu Namorado é um Zumbi, hahaha!
Em O Guia de Sobrevivência a Zumbis – Ataques Registrados, há diversas pequenas histórias. Cada uma se passa em um local e uma época da humanidade. Começa na pré-história, na África, e vai até 1992, todas contando sobre ataques de zumbis que ocorreram desde quando o homem existe. Os desenhos são muito bem-feitos, com alguns detalhes que chegam a ser nojentos, mesmo em preto-e-branco!
Não sei se eu aproveitaria melhor a HQ se eu tivesse lido os outros livros anteriores do autor, mas gostei bastante de saber um pouco mais sobre zumbis. Acho que o que mais me agradou foi o fato de misturar ficção no contexto histórico.
Quanto à experiência de ler HQ, eu acho legal, mas não sei se conseguiria fazê-lo com muita frequência. Sendo devoradora de livros, talvez sobreviver só de quadrinhos seja algo meio inimaginável para mim. Por mais que na maioria das vezes uma imagem valha por mil palavras, ainda prefiro o poder que as palavras têm de trabalhar a imaginação, mexer com as emoções ou transformar tudo em poesia.
Mas leiam essa HQ! Vocês que são alucinados por zumbis não podem deixar esse material superelegante passar em branco! Vale muito a pena!
Esta resenha faz parte da meta de maio do Projeto Variedade Literária.